O Alvaro, o Miguel e a Paulina...

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Boa tarde Sr. Pato e caros leitores do presente Blog

Vou iniciar o seguinte comentário sem o assunto ter pouco ou nada a ver com o tema deste post, mas gostaria de fazer este desabafo / pensamento.

Fez dia 21 do presente mês 3 anos que a colega Paulina faleceu em serviço, a caminho de um incêndio, pela instituição Bombeiros Municipais de Abrantes.

Sem esquecer os dois outros colegas que faleceram em anos anteriores, Chefe Álvaro Serrano (em serviço) e o Bombeiros Miguel Vasco (doença súbita), ambos também dos antigos Bombeiros Municipais.

Custa-me ver e assistir a que os nossos bombeiros de Abrantes tenham sido completamente esquecidos pela actual associação, mas não é de admirar já que o actual Pres. da Direcção diz mesmo que não tem nada a ver com os Municipais, e o que é do passado é do passado, inclusive os nossos colegas que infelizmente pereceram. É impressionante a insensibilidade e a frieza demonstrada nestas alturas e perante tais situações.

Antigamente eram enviadas SMS ou informada em OS ou de outras formas que iria haver homenagens, missas, etc, ao quadro activo, quadro reserva, quadro honra, etc. Neste momento, que se saiba, não HÁ NADA. O facto de a gestão ter sido passada do Município para uma associação humanitária não significa automaticamente que os bombeiros Municipais Abrantes (a sua história, os seus bombeiros, etc) tenham desaparecido. As palavras mais importantes que deverão ser atendidas são Bombeiros e Abrantes, mas o que se tem visto com esta vergonha de associação, na pessoa do seu presidente, é que se dá muito mais importância à palavra do meio, ou seja, Humanitária, mas de humanitária não tem nada, e aqui está a prova. Não há humanidade, as pessoas não importam tanto. Dá-se mais importância aos carros, às roupas das camas, etc, do que aos próprios homens e mulheres que servem e serviram esta cidade, este país.

Será que custa muito à presente associação tratar de homenagens e missas em memória daqueles que já partiram, mesmo tendo sido dos BMA? Fica muito caro enviar SMS para os elementos dos quadros de Reserva, quadro de Honra, etc quer os BVA quer dos BMA?

Mas isto já chega a estas dimensões? isto é uma VERGONHA!!!!

Mas desde quando o dinheiro é mais importante que homens e mulheres?
Não serviram com mérito, dedicação, abnegação, lealdade, etc, tudo e todos?
É isto que eles merecem?

E depois vêm dizer para comunicação social, etc que as coisas estão melhores do que estavam? desculpe, mas é absolutamente MENTIRA. Os Bombeiros Voluntários de Abrantes estão piores do que estavam os Municipais de Abrantes aquando a sua transferência para a associação.

Haveria muito mais a dizer, mas a tristeza, indignação e talvez alguma raiva, é demasiada.

Um bom fim de semana a todos

Abraço


O Pato,

Em relação a esta situação, temos a defender o seguinte, nenhum dos verdadeiros Bombeiros Municipais de Abrantes, se revê na Associação Voluntária de Bombeiros de Abrantes, os Bombeiros Falecidos, não defenderam as cores dessa Associação, logo só e apenas eles poderiam escolher em sua defesa.
Deixe-mos de ser cúmplices desta AHBVA que em nada tem de Humanitária, dado que é mais Municipal que Voluntária.
O Álvaro, o Miguel e a Paulina, só eles é que se estivessem vivos poderiam escolher defender a AHBVA, não estando junto de nós, não escusamos a AHBVA de os defender seja onde for, cabia sim ao MUNICIPIO DE ABRANTES, defender os seus antigos Bombeiros Municipais mas infelizmente não os faz, nem nunca fez, pois até o Arquivo com documentação PESSOAL E INTRANSMISSIVEL dos antigos elementos foi entregue de mão beijada á AHBVA sem consentimento dos Bombeiros Municipais que saíram para outros serviços e funções, estando civis e pessoas desconhecidas com autorização de movimentação dessa documentação.
Temos em nosso poder documentação comprovativa dessa situação, em que um dos elementos saídos para o Município, viu documentação formativa própria entregue a outrem, sem consentimento do mesmo.

O respeito nesta AHBVA é diminuto.
Como sempre referimos, esta Associação está moribunda.

O Pato